A inteligência artificial e seu avanço acelerado geram muitos medos. Como toda nova tecnologia, os especialistas no assunto questionam o impacto que terá sobre o futuro da vida humana e sobre nosso comportamento como espécie.
Há quem acredite que a IA adquirirá consciência própria e sairá do controle dos humanos, provocando o surgimento de uma nova espécie, superior à humana, que dominará o planeta.
Sim, esta abordagem é típica de um filme de ficção científica. Mas na realidade, há pessoas que têm medo de que isso aconteça.
Sam Altman, CEO da OpenAI e criador do ChatGPT, responde a essas pessoas que têm esses medos de que a inteligência artificial seja uma criatura malvada que tente nos destruir como espécie.
Numa entrevista com a Advocate, o jovem empresário e líder de várias iniciativas de inteligência artificial destaca que a IA é uma ferramenta que veio para nos servir. Ele a compara com o surgimento dos smartphones. Há 20 anos, nem todos tinham um celular inteligente em mãos e agora parece impensável que alguém esteja sem um desses dispositivos.
“Acredito que o maior erro sobre a IA é que há confusão sobre se é considerada uma ferramenta ou uma criatura. É uma trama cinematográfica melhor se for tratada como uma criatura em um filme de ficção científica, por exemplo. Mas, se você usa o ChatGPT, ele é claramente uma ferramenta.”
Claro, ainda existem riscos com as ferramentas, mas elas têm uma forma e perfil diferentes. E eu acho que a ideia popular errônea de que a IA é ficção científica é muito, muito diferente daquela das pessoas que a têm utilizado como ferramenta por muito tempo”, disse Sam Altman ao meio de comunicação citado anteriormente.
“Acho ótimo que o que estamos construindo seja como uma ferramenta, porque se você der aos humanos melhores ferramentas, eles farão coisas incríveis para te surpreender positivamente e isso gera esse novo valor para todos nós”, explicou o CEO da OpenAI.