Ciência e Tecnologia

Os radares da NASA ligam seus alarmes devido à possível presença de um buraco negro no Sistema Solar

Duas universidades levantaram a hipótese de um buraco negro em nossa vizinhança e a NASA quer se aprofundar na investigação

Existe a possibilidade de o Sistema Solar possuir um buraco negro, escondido pela região do cinturão de asteroides, conhecido como Cinturão de Kuiper. É o que propõem pesquisadores das universidades de Durham, na Inglaterra, e de Illinois, nos Estados Unidos. A NASA revisou os estudos e ativou os alarmes dos seus radares, para aprofundar as observações da nossa vizinhança estelar na galáxia.

De acordo com uma revisão do La Razón, a NASA usará o telescópio Legacy Survey of Space and Time (LSST) para observar com mais detalhes uma força gravitacional incomum naquela região do Sistema Solar.

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Historicamente, teorizou-se que esta força da gravidade naquela área tinha a ver com a existência do chamado Planeta Nove. No entanto, cálculos realizados por cientistas britânicos e americanos resultam na possibilidade de se tratar de um buraco negro.

Os radares do referido observatório serão utilizados para medir o brilho gerado pela perturbação dos cometas que são influenciados por esta força da gravidade.

A intensidade gravitacional revelará se estamos na presença de um novo planeta nunca antes visto, ou de um buraco negro, o que seria inédito para a ciência devido ao seu pequeno tamanho.

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O fenômeno que chamou a atenção dos pesquisadores é que eles detectaram uma “massa esférica de detritos”. Este objeto estelar tem 10 vezes o tamanho da Terra.

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Se for um planeta é bastante grande, se for um buraco negro é exageradamente pequeno. Tudo o que rodeia este fenômeno enche a comunidade científica global de questões.

“Algo com algumas massas terrestres não teria os efeitos gravitacionais drásticos que um buraco negro astrofísico causaria se entrasse no nosso Sistema Solar”, disse Robert McNess, professor associado de física da Universidade Loyola de Chicago.

A pesquisa está apenas começando e à frente, com certeza, haverá uma descoberta inédita para a astronomia.

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