Com casa cheia, o Flamengo tem tudo para vencer o León, logo mais, principalmente porque vai ter o Maraca lotado empurrando o time. Não acho impossível o Botafogo passar pelo San Lorenzo em Buenos Aires. Mas será uma tarefa bem mais difícil, porque os argentinos sempre crescem na competição. A permanência dos cariocas na Libertadores vai ser decidida à noite. E, como diria o Francisco Horta, nosso presidente eterno, não se pode pensar em outro resultado: é vencer ou vencer.
Incrível como os campeonatos regionais não estão mexendo com a galera. No primeiro jogo da final, pelo Brasil, Bahia x Vitória, na Arena Fonte Nova, registrou o maior público: 32.049. O Vasco x Flamengo, no Maraca, teve o quinto público, com somente 20.844 pagantes. Muito pouco para um clássico que envolve o time de maior torcida do Brasil. São Paulo, Londrina e Belo Horizonte ficaram à frente do Rio.
Com essa bola dividida entre o patrocinador e o Fluminense, perdem todos. Num verdadeiro jogo de vaidades, é preciso avaliar o desgaste que acaba respingando na marca que apoia o tricolor. Sem contar que divide mais o grupo, que tem jogadores recebendo pelo patrocínio e outros pelo caixa do clube.
A oposição que estava calada no Botafogo começa a pintar na parada. Não concordo com as críticas de alguns que estavam calados estão fazendo ao Maurício Assumpção. Chega a ser covardia, já que o presidente ficou sozinho nessa de bloqueio das receitas, fechamento do Engenhão e dívidas acumuladas de gestões anteriores.
José Carlos Araújo escreve às quartas-feiras no Metro Jornal do Rio de Janeiro. É também comunicador das rádios Bradesco Esportes e Bandnews FM e apresentador do “ Donos da Bola», na tela da Band.