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A porta dos fundos está à disposição!

Vitorio Piffero assina o rebaixamento do Inter. Mas não está sozinho. Ele é o chefe dos incompetentes. Administrou o clube numa ação entre amigos; também incompetentes na grande maioria. O primeiro nome desta lista é o do vice-presidente Pedro Affatato, cuja votação na eleição colorada (constrangedores 5%) foi tão ruim quanto esta sua passagem pelo clube. Affatato acumulava as finanças e o que se diz agora é que a saúde econômica do Inter é preocupante. Em agosto, conseguiu a façanha de prometer um título nacional neste ano! Não conseguia enxergar a gravidade da situação. Ao lado dele está o também vice Luiz Henrique Nuñez, que acumulava a pasta de marketing, sabe-se lá com que experiência no setor.

Outro pilar importante da catastrófica gestão Piffero é o vice-presidente de administração Alexandre Limeira, até outubro escudeiro do presidente e ativo participante nas decisões. Na eleição do conselho tentou se descolar da gestão, mas a votação da chapa sequer alcançou dois dígitos. Mais importante que estes citados foi o ex-vice-presidente de futebol Carlos Pellegrini, fiador do atabalhoado projeto no departamento de futebol. Além do rebaixamento, assina a amadora preparação para a semifinal da Libertadores, ano passado, e a demissão de Diego Aguirre três dias antes de um clássico, que culminou com o vexame dos 5 a 0. Neste fiasco, o amigo do presidente sequer balançou no cargo.

Como acredito em planejamento, deposito na conta de Carlos Pellegrini boa parte da queda. Ele e Piffero montaram este monstrengo no futebol colorado. Nem a saída do executivo de futebol foi reposta, com a alegação de que Pellegrini teria capacidade de trabalhar sozinho. Também não conseguiu renovar com Alisson, embora aqui consista um dos raros acertos: a contratação de Danilo Fernandes.

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Acumulados 20 meses no cargo, o ex-dirigente montou um time deste tamanho: Marcelo Lomba; Léo, Réver, Leandro Almeida e Paulo Cézar; Anselmo, Fernando Bob e Anderson; Marquinhos, Ariel e Brenner. Desta forma, ele repôs as perdas de Lisandro López, Nilmar, Aránguiz, Juan e D’Alessandro. Aliás, a equivocada saída do meia argentino tem sua participação direta.

Chego então na SWAT, que fracassou na missão. Levo em consideração que os dirigentes não participaram do planejamento, fundamental em qualquer processo de gestão. Fernando Carvalho e Ibsen Pinheiro tiveram um turno para trabalhar. E cometeram o grave equívoco de manter Celso Roth, mesmo com resultados terríveis. Entendo a escolha por Roth. Mas quando perdeu para o Vitória, em casa, e para o lanterna América-MG, o treinador deveria ter sido trocado. E então, o sucessor teria 11 rodadas para somar apenas três pontos a mais que Roth e resolver o problema.

Piffero, o pior presidente da história do Inter, arranhou a biografia colorada. É recomendável a saída pela porta dos fundos.

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