Quero homenagear todos os pais: domingo é o dia deles! E venho discutir a respeito dos novos desafios e focar nos novos papéis aos quais o “pai/homem” tem sido submetido. Para começar, vamos falar do profissional, o quanto tem se modificado.
Boa parte dessa mudança está relacionada com a entrada da mulher no mercado de trabalho. O “pai” precisa agora relacionar-se com a mulher também fora do lar e no convívio com outras pessoas. Necessita interagir, responder, negociar com o outro sexo de outra maneira, mudando toda a dinâmica das relações.
Essa transformação afeta diretamente o perfil da liderança. Anteriormente, era só a masculina, mais diretiva e normativa. Com essa entrada da feminina, o modelo passa a ser de maior inspiração e de criação de propósitos na execução das tarefas, modelo da maternidade.
A transformação do mundo do trabalho impacta diretamente o papel desse pai também em casa, pois ele não tem mais o compromisso único de sustentar a família. Agora, as tarefas são divididas e negociadas em casa e no trabalho numa relação de igualdade. É verdadeiro dizer que essa mudança ainda é um processo em curso, ainda em adaptação, mas possível de ser registrado e referenciado.
Neste domingo, quero parabenizar a todos os pais que aceitaram esse desafio e têm se esforçado para se adaptar às novas exigências. Um pai integral, que passa a ser sustentado em vez de apenas sustentar, que divide ou assume as tarefas de casa, cuida dos filhos, cozinha e — por sinal — muito bem em muitos casos. Sem falar naqueles que até largaram o emprego em prol do apoio à carreira da esposa e, para isso, assumiram outros papéis, anteriormente desempenhados só pelas mulheres.
No novo modelo, o que se busca é o equilíbrio, é a soma. Ser pai é e será sempre desempenhar um papel importante como exemplo do caminho a ser seguido, da referência a ser buscada. O papel do porto seguro, do aconchego e do conselheiro, apesar de já conhecido, nunca esteve tão na moda.
Parabéns a você, pai, que assume esse desafio!