Desde a última semana o mundo do futebol só tem olhos para Paris. No exato momento em que o PSG anunciou a contratação do argentino Lionel até o mais crítico analista de futebol se rendeu ao poderio técnico do novo elenco do time francês. Afinal de contas o que esperar de uma equipe – que já havia chegado na final da Liga dos Campeões – agora com tantos craques? Um goleiro do porte do italiano Donnarumma, destaque da última Eurocopa; ainda tem o zagueiro Sérgio Ramos, craque e ex-capitão do Real Madrid, multicampeão de tudo nas últimas temporadas. Isso sem contar os valorizados Hakimi e Wijnaldum, dois dos melhores de suas posições atualmente. Ah, o Messi foi só a cereja no bolo para tornar o PSG o virtual campeão de tudo nos próximos anos. Pelo menos esse é o sentimento que fica.
Mas a pergunta que não quer calar é: será que esse supertime do PSG vai repetir o mesmo feito ‘questionável’ dos Galácticos do Real Madrid dos anos 2000? Todos valorizam até hoje aquele elenco que tinha Ronaldo, Zidane, Beckham, Figo e outros. Mas a verdade é que juntos eles ganharam pouquíssimos títulos relevantes. Arrisco a dizer inclusive que com esse quarteto citado anteriormente o time merengue não conquistou nada de importante. Fracassou, diga-se de passagem!
Aqui no Brasil já vimos dezenas de casos de grandes elencos que não vingaram. Quase sempre por problema de relacionamento e excesso de ego da boleirada. Aquela velha máxima de que ‘onde tem muita cobra, uma sempre pica a outra’. Na Europa, por mais que os jogadores tenham uma maneira diferente de pensar, na hora do vamos ver a vaidade pesa. E pesa muito! Já pensaram quando o Messi ou o Neymar reclamarem de uma falha do Sérgio Ramos na zaga? Pelo amor de Deus! Aí a maionese azeda de vez. Talvez o bilionário árabe que é dono do PSG, o Sr. Nasser Al-Ghanim Khelaifi, tenha errado na dose do veneno juntando tanta cobra no mesmo vestiário. Isso só o tempo vai dizer.
Novo patamar O Corinthians venceu o Ceará no último final de semana com autoridade. Talvez tenha sido o melhor jogo do time em 2021. Mas me chamou muito atenção o retorno do Renato Augusto. Mesmo fora de forma física e técnica ele fez a diferença quando entrou. Fez um golaço e vai ajudar muito a equipe do técnico Sylvinho na melhora técnica. Claro que o Timão seguirá com uma campanha mediana, sobretudo devido a qualidade de seu elenco, mas com o Renato em forma as coisas vão melhorar muito.
José Ferreira Neto, o Craque Neto, jogador dos bons e comentarista melhor ainda, diga-se de passagem. Apresentador do programa “Os Donos da Bola”, na Band, e que joga aqui no time do Metro Jornal todas as quintas-feiras. Colaboração: Renato Nalesso.
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