Entretenimento

Expoente da nova MPB, Metá Metá amadurece em terceiro álbum

Em “MM3” há ruídos e acordes dissonantes, mas tudo se combina de maneira surpreendente com a voz impecável de Juçara Marçal – que nunca entra para perder, seja na carreira solo ou em projetos paralelos.

Leia também:
Rico Dalasam conquista público com misto de rap, gírias gays e cultura afrobrasileira
Gilberto Gil recebe alta em São Paulo após internação por insuficiência renal

Além dela, Kiko Dinucci e Thiago França completam o trio principal, respectivamente, na guitarra e no saxofone. Em “MM3”, eles são acompanhados novamente por Marcelo Cabral (baixo) e Sergio Machado (bateria).

Publicidad

O disco foi gravado em apenas três dias em São Paulo e é difícil crer que as nove faixas do produto final tenham sido gestadas em tão pouco tempo. Mesmo com o estúdio à disposição, a banda preferiu gravar como se estivesse fazendo “ao vivo” para dar vivacidade ao álbum – e conseguiram.

Desde a primeira faixa, a autobiográfica “Três amigos”, o “MM3” conquista. Outros destaques dançantes são “Toque Certeiro” – provavelmente a melhor canção do disco – e “Angolana”, que eletrifica os atabaques.

“Angoulême” é a mais experimental, cheia de riffs e gritos e, ainda assim, boa. A inovação segue em “Mano Légua”, que investe nos instrumentos de sopro, e em “Osanyin”, com a pegada blues dos cantos negros.

Completam o álbum “Imagem do Amor” e “Oba Koso”. O veredito não poderia ser outro. Com clima de palco, o Metá Metá fica mais rock, mais jazz e melhor em “MM3”.

Ouça a faixa «Três Amigos»:

Siga-nos no:Google News

Conteúdo patrocinado

Últimas Notícias