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Tensões raciais guiam ‘Detroit em Rebelião’ com John Boyega

Se você é um ator sério, faz o mesmo que John Boyega: após estrelar “Star Wars”, busca trabalhar em um drama sombrio sobre os males do mundo

Se você é um ator sério, faz o mesmo que John Boyega: após estrelar “Star Wars”, busca trabalhar em um drama sombrio sobre os males do mundo.  Acontece que, quando o astro de “O Despertar da Força” se viu no set de “Detroit em Rebelião”, que estreia hoje, percebeu que a diferença não era tão grande. “O filme parecia pequeno até eu perceber que havia tanques na rua”, diz o ator, rindo.

O longa de Kathryn Bigelow fala sobre as manifestações ocorridas em Detroit em 1967, quando a cidade se transformou em zona de guerra por cinco dias devido à divisão racial da população.

Os protestos começaram quando as tensões da população negra de baixa renda chegaram às vias de fato com a polícia, em sua maioria branca e agressiva.
“Detroit” se concentra em um episódio, quando policiais brancos foram investigar um possível tiroteio. Eles prenderam 12 suspeitos – 10 negros, 2 brancos – e os torturaram fisicamente e mentalmente. Quando os agentes saíram de lá, mataram três inocentes.
Boyega interpreta Melvin Dissmuker, um segurança que atua ao lado da polícia. Ele pensa, a princípio, que a presença de uma autoridade negra atenuaria a raiva dos guardas. Ledo engano.

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“Dissmukes personifica as complexidades da história. Ele não pertence a nenhum lado em particular. Ele tentava ao máximo possível equilibrar tudo. Esse é um papel difícil de interpretar”, diz o ator.

Para ele, “Detroit” não é apenas sobre 1967, mas sobre os Estados Unidos de agora. “É importante entender que as relações raciais são uma questão em todo o mundo, até em lugares onde você não espera que isso aconteça, como a Índia e o Brasil. É interessante ver que isso não foi embora, e é importante conhecer o que aconteceu.”

Veja o trailer:

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