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Música erudita: sofisticado e popular se encontram em Bernstein

Para Inês Bogéa, diretora artística da São Paulo Companhia de Dança (SPCD), Leonard Bernstein (1918-1990) é daqueles criadores que sabem fazer suas melodias grudarem na cabeça – e isso não é nada mau. “As obras dele têm essa facilidade de estabelecer uma conexão imediata, mas são composições também bastante sofisticadas. Bernstein é para todos”, destaca ela.

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O maestro Roberto Minczuk, regente titular da Orquestra Sinfônica Municipal (OSM), concorda. “A linguagem dele fala na alma ao misturar clássico e popular de forma natural”, afirma o músico.

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Tantas qualidades levaram os dois a organizarem homenagens grandiosas ao músico americano, que faria cem anos no próximo dia 25.

No espetáculo “Bernstein 100”, que será encenado nesta quarta-feira (15) e na quinta (16), às 21h, no Sesc Pinheiros (r. Paes Leme, 195, tel.: 3095-9400; R$ 40), a SPCD se une à Jazz Sinfônica e ao Coral Lírico Paulistano para celebrar trechos de suas obras mais famosas, como “West Side Story”, “Candide”, “Fancy Free” e “On the Town”, que foram encenadas na Broadway.

O diretor Ulysses Cruz costura os mais de 200 artistas em cenas ora apenas orquestrais, ora também dançadas com coreografias assinadas por Edson Guiu e Erika Novaki. “Bernstein se relacionava com todas as artes porque essa mistura é como a vida, e a força desse intercâmbio está presente”, afirma Bogéa.

Nos dias 24 e 25, às 20h, é a vez de o Theatro Municipal (pça. Ramos de Azevedo, s/n, Centro, tel.: 3053-2090; de R$ 12 a R$ 80) festejar o artista na Gala Bernstein, colocando a OSM ao lado do Coro Lírico e do Coral Paulistano para traçar um panorama da trajetória plural do homenageado, incluindo “Slava! Uma abertura política” e “Chichester Psalms”, além de trechos de suas obras para a Broadway.

“Bernstein transpôs barreiras e compôs desde musicais a sinfonias, óperas e música de câmara. Para mim, ele foi o maior músico americano de todos os tempos e o último grande gênio da musica”, diz Minczuk, que conviveu com o maestro quando estudou em Nova York, nos anos 1980.

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