O cantor britânico Harry Styles, ex-One Direction, foi capa da revista Rolling Stone para o mês de setembro. Em entrevista à RS, ele contou sobre experiências com alucinógenos, sexualidade e sua ex boyband. Harry também deu informações inéditas sobre seus planos para o próximo álbum.
One Direction
Hoje com 25 anos, ele narra uma vida muito diferente daquela que aparentava em sua época no 1D. Atualmente em um «hiatus» sem previsão de encerramento, Styles diz não ter sentimentos ruins sobre nenhum de seus colegas de banda – nem mesmo Zayn Malik, que separou-se dos outros quatro e, mais de uma vez, mostrou ressentimento sobre seu tempo no One Direction.
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«Nós sempre teremos [o tempo que passamos juntos], mesmo se não formos mais não próximos. E é fato que, só por estar numa banda juntos, não significa que vocês precisam ser melhores amigos. Não é sempre assim que funciona», explicou o músico, sobre sua relação atual com os ex-colegas de 1D. «Só porque os Fleetwood Mac brigam, não significa que eles não são incríveis».
No entanto, ele responde a falas de Zayn Malik sugerindo uma falta de liberdade e agência durante seu período no grupo. «Isso sempre acontece. Quando alguém sai de uma banda, eles dizem, ‘aquele não era eu, eu era reprimido’. Mas aquele era eu. E eu não sinto que fui reprimido em momento algum. Foi muito divertido», conta. «Se eu não estivesse gostando, eu não teria feito. Não é como se tivessem me prendido».
Alucinógenos
O britânico deixou para trás, na entrevista, sua aura de «príncipe» para detalhar alguns episódios pelos quais passou enquanto sob influência de drogas. Harry conta ter usado, múltiplas vezes, cogumelos alucinógenos enquanto produzia seu próximo álbum.
«Nós usávamos cogumelos, deitávamos na grama e ouvíamos ‘Ram’ [segundo álbum solo de Paul McCartney, dos Beatles] sob o sol», conta, sobre seu processo criativo desenvolvido na área externa do estúdio Shangri-La, na Califórnia.
«Eu ouvia o liquidificador ligado e pensava, ‘vamos tomar ‘frozen’ margaritas às 10h da manhã hoje'», recorda. «Era assim que eu estava enquanto usávamos cogumelos e eu mordi a ponta da língua. Estava tentando cantar com todo aquele sangue saindo pela boca. Tantas boas memórias neste lugar…».
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Outro incidente contado por Harry envolve uma noite de bebedeiras em que ele acabou por perder todos os seus pertences numa praia.
«Nós tínhamos festejado um pouco e acabamos indo para a praia, e eu perdi todas as minhas coisas, basicamente. Perdi minhas roupas. Perdi minha carteira. Talvez um mês depois, alguém achou a carteira e a enviou de volta pelos correios, anonimamente». Ele lamenta, principalmente, ter perdido suas calças de boca de sino preferidas.
Sexualidade e relacionamentos
Embora tenha namorado publicamente apenas mulheres, o cantor diz não ter rótulos sobre sua orientação sexual. Seu último relacionamento a chegar aos tabloides foi com a modelo francesa Camille Rowe, e durou cerca de um ano.
Seu novo álbum teria sido fortemente influenciado por ela. «Eu nunca fiz uma entrevista em que eu dissesse, ‘então, eu tive um relacionamento, e foi isso o que aconteceu’. Porque eu expresso isso através da música», explicou o inglês. «Estranhamente, é o único lugar onde parece certo expressar isso».
Mais de dois anos após o lançamento de seu primeiro CD solo, auto-intitulado, Harry conta que seu próximo será «totalmente sobre transar e se sentir triste».
«Mas eu posso te contar que eu consigo ser bem patético quando tenho ciúmes», desabafa. «Estar mais feliz do que nunca, mais triste do que nunca, sentir pena de mim mesmo, sentir raiva de mim, ser mesquinho e lamentável… É uma sensação diferente falar sobre isso».