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Glória Perez aborda o excesso de informação em novela

A autora de “O Clone” e “Caminho das Índias” está produzindo uma nova história para o horário nobre da Globo. Entenda!

Ganhadora do Emmy Internacional de melhor telenovela por seu trabalho em “Caminho das Índias”, a autora Glória Perez está escrevendo um novo folhetim, chamado provisoriamente de “Travessia”.

A nova produção deve estrear em março de 2023, na faixa das 21 horas, na Globo. Segundo a autora, a novela deve abordar assuntos do cotidiano de qualquer brasileiro, como tecnologia e excesso de informação.

“Quero trazer uma história que emocione e faça pensar, refletir sobre uma porção de coisas, dentro desse universo moderno que estamos vivendo de revolução tecnológica, de excesso de informação. Esse mundo novo que se configura eu quero trazer para essa novela”, disse Glória Perez, durante a sua participação no “Altas Horas”, deste sábado (23).

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Durante a conversa, Glória, que é uma das maiores escritoras de novelas da Globo, confessou que gosta de trabalhar sozinha. “Escrevo sozinha e gosto muito disso. Escrevo sobre o que me interessa. Quando escrevo estou contando a história para mim. Não sei dividir essa fantasia que é escrever uma novela”.

Além da nova trama, a autora falou da volta de “O Clone”, que está sendo reprisada no “Vale a Pena Ver de Novo”, nas tardes da Globo. A trama foi exibida originalmente em 2001 e abordou, entre muitos assuntos, temas complexos para a época, como a clonagem de pessoas.

“A ideia de escrever ‘O Clone’ nasceu de quanto eu fiquei impressionada com o nascimento da ovelha Dolly, o primeiro ser clonado. Comecei a pensar como seria estar no mundo sendo a cópia de alguém”, comentou Glória Perez.

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A autora da Globo falou ainda que queria provocar na história protagonizada por Jade (Giovanna Antonelli) e Lucas (Murilo Benício).

“Como eu tinha uma sociedade que, de acordo com o que as pessoas diziam na época, estava enfrentando Deus, querendo criar a vida, eu fui atrás da sociedade muçulmana que é submissa a Deus, que é para criar esse ambiente de ideias e sentimentos conflitantes. Essa é a engenharia de ‘O Clone’”.

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