Gil do Vigor chamou a atenção dos brasileiros ao ser o primeiro participante a entrar na casa do “Big Brother Brasil 21″, quando demonstrou muita felicidade e euforia ao conhecer o reality show da Globo.
O economista não saiu como vencedor da temporada, mas ganhou fama com suas expressões, como “vigoroso” e “regozijo” e, agora, é estreia, nesta quinta-feira (09), um documentário sobre sua vida no Globoplay.
O projeto vai mostrar o caminho percorrido pelo pernambucano até a Universidade da Califórnia, em Davis, a UC Davis, onde ele cursa um PhD em Economia.
Em entrevista ao Estadão, o ex-“BBB” falou a série documental “Gil na Califórnia”, que faz um recorte a partir do “Big Brother Brasil 21″, mas traz momentos sobre a vida antes da fama.
Na conversa, Gil do Vigor falou sobre os primeiros dias na Califórnia e como é viver longe da família. “Teve altos e baixos, como tudo na vida. Fui me adaptando com a cultura, a alimentação, a língua, a comunicação mais lenta, a falta do abraço. O Ph.D. em si não está difícil. São assuntos que já vi no Brasil. E, assim, sou vigoroso. Sento a bunda na cadeira e estudo”.
O rei do “tchaki tchaki” relembrou também de momentos delicados e dos ataques homofóbicos que sofreu no Brasil. “Me dói muito falar, mas fui, diversas vezes. A vítima sofre muito. Até no ‘BBB’ eu fiquei com receio no início. Quando saí, teve aquele áudio (um conselheiro do Náutico, clube de futebol do qual Gil é torcedor, fez ataques à dança que ficou conhecida como “tchaki tchaki” quando ele visitou o estádio Ilha do Retiro). Foi terrível”.
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Porém, segundo o economista, o mesmo não aconteceu nos Estados Unidos. “Viver na Califórnia me deu o sentimento de que eu não preciso ter medo de nada. Pude ser quem eu sou. No começo, até fiquei com receio, na retaguarda, esperando que alguém pudesse me desrespeitar. Isso não acontece lá. Então, baixei a guarda. Agora que estou no Brasil, minha mãe me disse para ter cuidado com quem eu me relacionar. Pediu que eu me relacionasse só com amigos de amigos”.
Em cinco capítulos, com direção de Patrícia Carvalho e Patricia Cupello, a série documental mostra um tour de Gil por cidades como São Francisco, onde ele descobriu conexões com o movimento LGBTQIA+, além de abordar a vida que ele leva em Davis, onde mora e estuda.