O príncipe Harry e Meghan Markle não deverão viajar ao Reino Unido para o tributo ao príncipe Philip, marido da Rainha Elizabeth, que faleceu dia 9 de abril do ano passado. O evento foi programado para o dia 29 de março e o príncipe Philip era avô de Harry.
Um porta-voz de Harry disse que nem ele e nem a esposa Meghan Markle estarão no evento em Londres, mas disse que o príncipe espera poder visitar a sua avó, a Rainha, o mais breve possível.
Meghan e Harry se mudaram para os Estados Unidos depois que renunciaram às suas funções como membros seniores da realeza britânica no início de 2020. Eles se mudaram com o filho Archie inicialmente para o Canadá, onde Meghan tem uma casa, mas depois viajaram para os Estados Unidos, mais precisamente para o estado da Califórnia, cidade de Santa Bárbara. Lá, na praia de Montecito, Harry e Meghan têm uma residência onde moram com os dois filhos pequenos, Archie e Lilibet.
No início de fevereiro, o príncipe Harry e seus advogados ingressaram uma ação na Justiça do Reino Unido contra o Ministério do Interior britânico. O duque de Sussex pede que o ministério arque com as despesas e providencie proteção policial para ele, para Meghan Markle e para seus filhos quando viajem ao Reino Unido.
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A advogada de Harry, Shaheed Fatima, disse que ele e Meghan gostariam de levar seus filhos para o Reino Unido esporadicamente, mas afirmou também que trata-se de uma viagem muito perigosa.
Harry argumenta que sua equipe de segurança privada americana não tem jurisdição no exterior ou acesso ao serviço de inteligência do Reino Unido, tornando uma viagem de sua família ao seu país algo extremamente perigoso.
O casal perdeu a proteção pública no Reino Unido e pagou privadamente por sua própria segurança nos Estados Unidos. Isso significa que, se retornarem ao Reino Unido, não terão direito à proteção financiada pelo Estado e ao profundo nível de inteligência de segurança que a acompanha.
“Esta alegação é sobre o fato de que o reclamante não se sente seguro quando está no Reino Unido, dadas as medidas de segurança que foram aplicadas a ele em junho de 2021 e continuarão sendo aplicadas a ele se decidir voltar”, disse a advogada Shaheed Fatima. nos Tribunais Reais de Justiça, informou o The Guardian.
“E, claro, não é preciso dizer que ele quer voltar: ver a família e os amigos e continuar apoiando as instituições de caridade que estão tão perto de seu coração”, acrescentou a advogada. “Acima de tudo, esta é, e sempre será, sua casa”, finaliza ela.