Beto Hinoto, que continuou o legado de Bento Hinoto, diz que sente a energia do tio todas as vezes que sobe no palco.
O jovem de 25 anos mantém o legado do tio, que faleceu em 1996 juntamente com os outros integrantes dos ‘Mamonas Assassinas’ em um acidente de avião.
Em uma nova formação, Beto também toca guitarra e se apresenta com outros jovens em uma nova formação da banda.
De acordo com o site ‘Extra’, o sobrinho pede ‘permissão’ para o tio para subir aos palcos. Tradição que acontece desde quando tinha 15 anos e começou a se interessar por música.
“Sinto uma energia muito forte do meu tio. Sempre antes de entrar no palco, tento canalizar isso. Peço proteção, rezo e agradeço pelas oportunidades. Até porque, se não fosse ele, eu não estaria fazendo esse papel”, explica.
Tio e sobrinho não se conheceram
Bento Hinoto não chegou a conhecer o sobrinho que continuou seu legado, já que Beto nasceu dois anos após o acidente. Para interpretar o tio, ele busca ferramentas, referências e histórias familiares.
Porém, o rapaz explica que, por ter descendência japonesa, os familiares lidam com a morte de forma diferente.
“Há muito respeito. Não converso com eles sobre esse assunto. Mas a forma como lidam com os entes que já se foram é sempre se lembrando deles de alguma forma. Na casa da minha avó, Toshiko, tem um altar com uma foto do Bento e do meu avô, Shizuo. É um espaço para oferendas. Tiramos sempre um tempo para rezar por eles.”
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Mesmo tocando o mesmo instrumento que o tio, Beto destaca que a guitarra entrou em sua vida por acaso, quando um amigo do colégio o ensinou a tocar.
Beto, que esrá no elenco de ‘Mamonas Assassinas: o impossível não existe (2024) não se compara a Bento, e diz que “fica no chinelo” comparado ao ‘mamona original’.
“Estudei bastante, mesmo porque nas cenas do longa sou eu tocando de verdade. Tocar como o Bento não tem como, pois fico no chinelo. A gente sempre carrega um peso de levar um bom trabalho ao público, para que os fãs acreditem que vai valer a pena ir nos ver. Críticas sempre vão ter. Algumas construtivas, mas negativas também Antigamente, eu sofria pressão pelo fato de tocar guitarra [igual ao tio]. Mas acredito que hoje não tenho mais essa cobrança de ser tão parecido com ele. Já sofri bastante. Atualmente, o pessoal me aceita do jeito que sou”.
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