Atualmente, não é incomum se deparar com uma criança que ainda nem aprendeu a andar ou falar, mas já está utilizando o celular ou tablet. Contudo, mesmo aparentando uma evolução e que essas crianças serão muito inteligentes, não significa que o uso desses eletrônicos por crianças tenha um efeito positivo.
Antes, a preocupação era pelo uso ‘abusivo’ da televisão, com os pequenos ficando horas assistindo desenhos na ‘telona’, agora essa preocupação mudou e a ‘telona’ se transformou em ‘telinha’, mas será que os desportivos portáteis realmente trazem efeitos negativos para as crianças? Confira.
Pode interferir no desenvolvimento
Segundo a pesquisa publicada na revista médica JAMA Network, quanto mais a criança se expõe aos dispositivos móveis, mas elas são afetadas e um dos sintomas pode ser observado na falta de habilidades de autorregulação. Ou seja, as crianças não criam ferramentas de controle, gerenciamento e planejamento dos pensamentos, atitudes e emoções. A autorregulação está ligada às futuras habilidades sociais e o não desenvolvimento pode afetar as interações futuras.
Deixa o sono desregulado
Assim como nos adultos, o uso excessivo de celular causa distúrbios de sono, e isso pode ser ainda mais prejudicial para as crianças. Além do smartphone, o tablet e a televisão também se tornam vilãos, conforme esse estudo disponível na Healt University of Utah. Nas crianças, a falta de sono impede o desenvolvimento de conexões neurais, que permite guardar memórias e secretar hormônios que contribuem com o crescimento.
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Pode afetar o desenvolvimento escolar
O Verywell Family explica que, o contato com o celular antes da pré-escola podem interferir no desempenho acadêmico, pois existe a troca dos estudos pelos aparelhos eletrônicos.
O que fazer?
A publicação indica algumas regras do uso dos celulares:
- Sem dispositivos digitais durante as refeições em família;
- Nenhum uso de eletrônicos durante as noites de diversão em família;
- Sem tempo de tela no carro;
- Não permitir telas nos quartos.
Porém, para que esses acordos sejam levados a sério pelas crianças, é preciso que os pais e familiares também participem e sejam exemplos.
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