A raiva, uma doença viral que afeta mamíferos, representa um perigo não apenas para a vida de nossos animais de estimação, mas também para nós e para aqueles ao nosso redor. Reconhecer os primeiros sinais desta doença é fundamental para evitar riscos desnecessários.
A raiva manifesta sintomas entre três e oito semanas após infectar o cão. Nas fases iniciais, observam-se mudanças significativas no comportamento do animal, que pode tornar-se mais agressivo se era dócil, ou mais calmo se era violento. Além disso, o nervosismo e o isolamento são comuns nesta fase inicial, conhecida como prodrômica, que dura de dois a três dias.
À medida que a doença progride, o cão torna-se hipersensível a estímulos como a luz ou os ruídos, semelhante às enxaquecas em humanos. Na fase de raiva furiosa, o animal está constantemente ativo e desorientado, incapaz de dormir.
Na fase paralítica ou muda, os músculos do pescoço e da cabeça podem ficar paralisados, deixando o cão com a boca permanentemente aberta devido à paralisia da mandíbula. Além disso, podem ocorrer dificuldades para engolir e salivar constantemente, o que, se afetar o diafragma, pode causar asfixia e levar à morte do animal.
Em caso de dúvida, é importante consultar o veterinário, pois a raiva é uma doença mortal e infecciosa.
Para prevenir a raiva em animais de estimação, é essencial vacinar tanto os cães quanto os seres humanos, se necessário. Além disso, é importante manter um contato regular com o veterinário para administrar as vacinas adequadas.
Além da vacinação, é recomendável evitar recolher animais abandonados, pois eles podem transmitir a doença. Se você encontrar um cachorro abandonado, é melhor notificar as autoridades para que cuidem da análise e do cuidado dele. Não subestime o comportamento de um cachorro infectado; embora alguns possam mostrar agressividade, outros podem parecer temerosos e submissos, por isso é fundamental ser cauteloso ao interagir com qualquer animal desconhecido.