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Autoridades malaias identificam dono de passaporte roubado

O governo da Malásia identificou um dos dois passageiros que embarcaram no voo desaparecido da Malaysia Airlines com passaportes roubados, informou nesta segunda-feira o chefe da polícia local, Khalid Abu Bakar. Segundo a autoridade, o homem não é malaio, mas a nacionalidade não foi revelada.

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As autoridades conseguiram identificá-lo por meio de imagens das câmaras de segurança do aeroporto. «Ainda estamos verificando se eles [os dois suspeitos com passaportes roubados] chegaram legal ou ilegalmente [ao país]«, disse.

Desintegrado

Especialistas já consideram a hipótese doBoeing da Malaysia Airlines ter se desintegrado no ar. A própria empresa disse aos parentes dos 239 ocupantes que eles devem se preparem para o pior.

A aeronave desapareceu dos radares na noite de sexta-feira com 239 pessoas a bordo. O avião sumiu em algum ponto entre a costa leste da Malásia e o sul do Vietnã. Quarenta navios e equipes de vários países realizam buscas na região.

Destroços

Possíveis destroços do Boeing 777 foram avistados no mar ao longo do Vietnã, segundo informação divulgada no domingo por uma autoridade vietnamita. «Um avião vietnamita disse ter avistado dois objetos, que parecem pertencer a um avião, ao longo do ilha de Tho Chu», indicou a autoridade, sob condição de anonimato. O dado foi negado hoje por autoridades da Malásia. «Infelizmente, senhoras e senhores, não encontramos nada que pareça pertencer à aeronave, para não falar da própria aeronave», disse Azharuddin Abdul Rahman, diretor do Departamento de Aviação Civil da Malásia.

A suspeita de terrorismo ainda não foi descartada. As autoridades da Malásia afirmaram que dois passageiros que entraram com passaportes falsos no Boeing 777-200 embarcaram juntos.

Nesse voo, há 153 passageiros chineses – entre eles, um bebê -, 38 malaios, sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses e três americanos, incluindo uma criança. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores da Holanda, também há um cidadão dessa nacionalidade a bordo.

Na China, onde os familiares dos desaparecidos esperam por notícias, a imprensa criticou duramente as autoridades da Malásia e da companhia aérea, acusadas de «reação tardia». Também lamentaram as «carências» nos dispositivos de segurança.

Caso a catástrofe seja confirmada, será o mais mortal acidente da aviação desde 2001, quando 265 pessoas morreram em um acidente de um Airbus A-300 da American Airlines, nos Estados Unidos. O acidente mais grave de um Boeing 777 ocorreu no aeroporto de San Francisco, nos EUA, em julho de 2013, em que três pessoas morreram.

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Aeronave sumiu dos radares na noite de sexta-feira:

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