A chuva do fim de semana e a previsão de dias mais úmidos devem recuperar, no máximo, o volume morto do Sistema Cantareira – que é a parte mais profunda das represas, abaixo dos dutos de captação – até o fim do ano.
Apesar de moradores de várias regiões do Estado comemorarem os temporais que abriram novembro, não houve impacto no Cantareira. O volume do reservatório voltou a cair e opera com 12,1% da capacidade – porcentagem que já inclui a segunda cota do volume morto.
A meteorologista Laura Ferreira confirma que novembro chega com previsão de uma fase mais úmida ao Estado. Segundo ela, a previsão de instabilidade era aguardada desde o mês de setembro.
A crise hídrica deste ano é a maior da história de São Paulo. A Companhia de Saneamento Básico do Estado (Sabesp) utiliza desde maio a reserva do Sistema Cantareira. No início, a companhia estimava que os 182,5 bilhões de litros da primeira cota não seriam usados integralmente. A previsão agora é de que termine nesta semana.
A segunda cota da reserva, que tem 105 bilhões de litros, deve durar até maio de 2015.