O volume do Cantareira subiu mais uma vez e atingiu 10,4% neste domingo, segundo monitoramento da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). O sistema está a 0,3% de recuperar totalmente a segunda cota da reserva técnica – o chamado volume morto, que fica abaixo dos dutos de captação.
Maior reservatório de São Paulo, o Cantareira abastece 6,2 milhões de pessoas. O sistema foi o mais afetado durante a crise hídrica e, no mês passado, se chegou a cogitar a possibilidade de esvaziamento total até o mês de maio.
A situação do sistema ainda é crítica, mas a quantidade de chuva registrada desde o início e fevereiro deu uma aliviada. O acumulado de chuvas no mês já chega a 266,5 milímetros, mais que a média história de fevereiro (199,1 milímetros).
De acordo com a Sabesp, o Cantareira terá recuperado a segunda cota do volume morto quando atingir 10,7%. Para recuperar o primeiro volume – e sair do negativo – o nível terá que aumentar mais 18,5% – ou seja, para voltar ao volume útiel o Cantareira terá que atingir 29,2% (10,7% da segunda cota mais 18,5% da primeira).
O governo de São Paulo e a Sabesp determinaram volume de 14% para evitar a implantação de rodízio de água em São Paulo. A definição só será divulgada no final do mês de março e para valer ainda dependerá de as obras emergenciais estarem sendo realizadas dentro do prazo estabelecido, sem atrasos.
