A discussão entre duas mulheres pelo WhatsApp, por conta de uma delas não ter deixado o filho da outra brincar com um item de colecionador, está dando o que falar na internet. Há quem apoie a universitária Natália Freitas, de 28, que decidiu postar nas redes os prints da conversa, mas também há quem tenha tomado partido da mãe da criança de 7 anos.
No meio dessa guerra de lados, conversamos com a psicóloga Rosangela Corrêa, da Clínica Equilybra. Para ela, esta situação mostra como anda o nível de intolerância das pessoas.
Leia mais:
Mulheres discutem por boneco colecionável no Whatsapp e conversa viraliza
Ao avaliar a postura das duas mulheres, a psicóloga explica que a atitude da mãe, que não teve os dados divulgados, mostra a posição que ela própria tem em relação à vida.
Para Rosangela, a mulher deveria ter «apurado melhor os fatos» e buscado conversar com a universitária por telefone, para evitar ruídos na comunicação, antes de tomar a atitude de mandar a mensagem. «Mediante isso, deveria ter aproveitado para ensinar ao filho que não se pode ter tudo na vida e que ele deveria respeitar o quarto de outra pessoa».
Quanto à atitude de Natália, a universitária que divulgou a conversa, Rosangela diz que, geralmente quando uma pessoa é atacada, ela acaba se defendendo. A psicóloga avalia essa reação como sendo algo comum.
Limites
Rosangela diz ainda que os pais precisam entender que as crianças irão crescer e os valores transmitidos na infância terão uma influência direta em sua formação emocional e psicológica.
A psicóloga diz ainda que atitudes como a dessa mãe fazem com que as crianças, ao se tornarem adultas, fiquem sem saber lidar com as negativas da vida.