Foco

Radares móveis não serão mais usados em Santo André

Departamento de trânsito da cidade terá agora apenas equipamentos fixos para fiscalizar desrespeito a semáforos e velocidade

A Prefeitura de Santo André anunciou ontem que o município não terá mais radares móveis fiscalizando o trânsito da cidade. A medida visa, segundo a administração municipal, acabar com a colocação destes equipamentos em locais com pouca visibilidade e que possam prejudicar os motoristas com as chamadas “pegadinhas”.

Com a medida, os seis aparelhos do tipo que trabalhavam em esquema de rodízio em 171 pontos diferentes deixam de ser utilizados.

A governo municipal alega que estes dispositivos estavam alocados em pontos que não justificavam sua presença, afastados de faixas de pedestres, ou em locais onde não havia este tipo de circulação de pessoas a pé, como em viadutos.

Publicidad

“O objetivo é cumprir um compromisso de campanha e acabar com a má fama histórica que a cidade tem de indústria da multa. Vamos usar o radar fixo para controlar velocidade e avanços de sinal vermelho. As armadilhas, com caráter arrecadatório, não vão mais existir”, disse o prefeito Paulinho Serra (PSDB).

A prefeitura diz ainda que manutenção destes equipamentos também se mostrava onerosa aos cofres públicos. O custo chegava a R$ 50,83 por hora de uso, segundo o município. A administração afirma que  gastou R$ 73 mil para colocar em funcionamento os seis radares móveis.

Santo André agora permanece apenas com 48 equipamentos fixos de velocidade, além de seis lombadas eletrônicas.

‘Cidade da multa’
No final da década 1990, durante a gestão do prefeito Celso Daniel (PT, morto em 2002), a alta quantidade de infrações anotadas pela prefeitura levou a protesto de motoristas. Muitos colavam adesivos nos veículos com a frase: “Visite Santo André e ganhe uma multa”.

Siga-nos no:Google News

Conteúdo patrocinado

Últimas Notícias