Depois do diretório municipal do PSDB, na segunda-feira (19) foi a vez do diretório estadual tucano formalizar um pedido de expulsão do deputado Aécio Neves do partido.
A decisão do diretório, que está na área de influência do governador de São Paulo, João Doria, ocorreu às vésperas da reunião da executiva nacional do PSDB que vai definir a admissibilidade do pedido de expulsão feito pelo diretório municipal da capital.
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O movimento para expulsar Aécio é parte do que Doria chamou de «faxina ética» no PSDB, que teve no ano passado o pior desempenho eleitoral de sua história.
O caso de Aécio é o mais emblemático, segundo tucanos, porque ele foi flagrado pedindo um empréstimo de R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, da JBS.
Se o pedido de expulsão for aceito, Aécio terá cerca de seis meses para se defender. O presidente da PSDB-SP, Marco Vinholi, defende que o rito seja encurtado.