O presidente Jair Bolsonaro disse na manhã desta terça-feira, 3, que, apesar de ser acusado de autoritarismo, escuta conselheiros para decisões que toma. Antes, o mandatário havia apontado como conselheiros, «além da população a qual devo lealdade», autoridades como o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, ministros de seu governo e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), José Mucio Monteiro.
Bolsonaro e as autoridades citadas por ele participaram de evento da Controladoria Geral da União (CGU) sobre combate à corrupção. «Ouso dizer que meus conselheiros, além da população a qual devo lealdade, são essas pessoas e aquelas ao seus lados», disse Bolsonaro.
«Por mais que me acusem de autoritário, para as decisões que tomo escuto grandes partes desses atores que acabei de citar. Porque a chance de errar é mínima, e chance de vitória passa a ser a maior possível», disse Bolsonaro.
O presidente afirmou ter o hábito diário de buscar um versículo bíblico para seguir. Hoje, disse Bolsonaro, a frase lida foi: «Quem sai à guerra precisa de orientação, e com muitos conselheiros se obtém a vitória».