O humorista Renato Aragão, eterno Didi Mocó, foi demitido da Globo após 44 anos de casa. Com a decisão de não renovação do contrato, do Trapalhão, se encerra uma era emblemática do humor na Globo, iniciada nos anos 1970, quando o quarteto formado ainda por Dedé, Mussum e Zacarias deixou a Tupi e ganhou os domingos na emissora.
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Aragão comentou o fim do ciclo em suas redes sociais. «São 44 anos de estrada e me vejo diante há uma mudança! São novos tempos, novos parceiros, novos projetos e novos desafios. Minha grande parceira durante esses anos foi a Rede Globo, que me acostumei a chamar de minha casa. Mas diante há esses novos tempos e políticas internas de contratação, vamos iniciar uma nova fase e trabalhos pontuais», explicou ele, indicando possibilidade de novos projetos.
De acordo com o colunista Mauricio Stycer, do UOL, há indícios de que a herança de Didi Mocó seja aproveitada em gigantes do streaming como Netflix e Amazon, que estaria conversando com o humorista. Ele não confirma nada, porém, alegando que tudo ainda está no campo da negociação.
Trapalhões e Criança Esperança
O último projeto na emissora carioca foi em uma tentativa de recriar «Os Trapalhões» com um elenco jovem, formado por Didico (Lucas Veloso), Dedeco (Bruno Gissoni), Mussa (Mumuzinho) e Zaca (Gui Santana), sobrinhos dos personagens originais. A experiência rendeu apenas uma temporada, de dez episódios.
O humorista foi também a cara do «Criança Esperança», programa musical anual que arrecadava fundos para a Unicef, em parceria da Globo com a ONU.