Funcionários da empresa de serviço de limpeza urbana de São Paulo realizaram uma manifestação na manhã desta terça-feira (8) em frente à Prefeitura e anunciaram a paralisação da coleta e varrição das ruas até que a categoria seja vacinada contra covid-19
“A categoria que NUNCA parou merece vacina, respeito e reconhecimento! SEM VACINA, SEM COLETA”, publicou o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio, Conservação e Limpeza Urbana de São Paulo (Siemaco-SP).
De acordo com o sindicato, a categoria é uma das mais expostas ao risco de contágio, já que é um serviço essencial que não pode ser interrompido, mesmo nos momentos mais críticos da pandemia. Os representantes do sindicato já haviam protocolado pedidos de prioridade na imunização conta covid-19 junto ao governo do estado e prefeitura, mas nunca tiveram nenhuma resposta.
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O prefeito Ricardo Nunes disse que a prefeitura não foi avisada com antecedência, mas já está negociando com a categoria o retorno às atividades.
De acordo com o prefeito, a inclusão de novos grupos de vacinação depende do calendário definido pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde, e pelo Programa Estadual de Imunização (PEI), do governo de São Paulo.
Outras categorias, como metroviários, motoristas e cobradores de ônibus conseguiram entrar na fila de imunização depois que ameaçaram fazer greve.