Uma terceira dose da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica Astrazeneca pode gerar uma forte resposta imunológica que deve prolongar a proteção contra a covid-19. É o que aponta um estudo publicado ontem por cientistas da universidade britânica, que ainda deve ser revisado por pesquisadores independentes.
O levantamento foi feito com cerca de 90 voluntários, que receberam uma terceira aplicação do imunizante 30 semanas após a segunda. A conclusão é que o processo fez aumentar os níveis de anticorpos contra o novo coronavírus.
Ao jornal americano The New York Times, um dos cientistas responsáveis pelo estudo disse que os dados são “encorajadores”.
A pesquisa acontece à medida em que aumenta a preocupação mundial com as novas variantes da doença. No domingo, a Astrazeneca anunciou que os primeiros voluntários de um novo estudo foram vacinados contra a covid-19 com uma versão atualizada da vacina que deve ser eficaz contra a variante beta, encontrada pela primeira vez na África do Sul.
Até o momento, a vacina inglesa possuiu autorização para ser distribuída em 80 países. No Brasil, ela é aplicada em parceria com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).