A chegada do verão traz consigo uma preocupação: o aumento de casos de dengue. Por ser um período chuvoso, os cuidados devem ser redobrados.
LEIA TAMBÉM:
- Bancos funcionam normalmente até quinta-feira em São Paulo
- Lembre-se: rodízio municipal de veículos está suspenso em São Paulo
- Licenciamento 2021 deve ser pago até quinta-feira (30) em São Paulo
Isso porque, para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, o transmissor da doença, é preciso eliminar os locais que acumulam água e servem de criadouro. São eles:
- Pratos de vasos de plantas devem ser preenchidos com areia;
- Tampinhas, latinhas e embalagens plásticas devem ser jogadas no lixo e as recicláveis guardadas fora da chuva;
- Latas, baldes, potes e outros frascos devem ser guardados com a boca para baixo;
- Caixas d’água devem ser mantidas fechadas com tampas íntegras sem rachaduras ou cobertas com tela tipo mosquiteiro;
- Piscinas devem ser tratadas com cloro ou cobertas;
- Pneus devem ser furados ou guardados em locais cobertos;
- Lonas, aquários, bacias, brinquedos devem ficar longe da chuva;
- Cuidados especiais para as plantas que acumulam água como Bromélias e Espadas de São Jorge, ponha água só na terra;
- Entulhos ou sobras de obras devem ser cobertos, destinados ao lixo ou, no caso da cidade de São Paulo, a Operação Cata-Bagulho. Confira a programação de acordo com cada região aqui.
Números de São Paulo
A Prefeitura de São Paulo informou que em 2019 foram registrados 16.966 casos de dengue na Capital, enquanto neste ano foram 7.264, uma queda de 57%. No ano de 2020, foram registrados 1.996 casos de dengue na cidade.
A Administração explica que o ano de 2020 não pode ser utilizado como parâmetro para comparações, uma vez que o isolamento social imposto pela pandemia da covid-19 trouxe uma situação atípica de baixa circulação de pessoas e uma queda acentuada no número de casos. “A concentração de cidadãos em suas residências, evitando a procura pelos serviços de saúde, mesmo com possíveis sintomas, teve reflexo direto no número de notificações da doença. Pode ter havido, portanto, uma subnotificação”, disse, em nota.
Ainda segundo a Prefeitura, a cidade recebeu no último dia 25 de novembro um aerobarco e 30 novos carros. Com esses novos equipamentos, passou a contar com 79 veículos tipo picape, utilizados nas ações de nebulização e no auxílio de transporte de inseticidas e equipamentos. O aerobarco será utilizado dentro do Rio Pinheiros para tratamento larvário contra o mosquito Culex, o popular pernilongo.
As 28 Unidades de Vigilância em Saúde do município contam ainda com 200 nebulizadores para controle do mosquito da dengue em residências e 30 máquinas de nebulizações ultrabaixo volume (UBV) para o controle do Aedes aegypti e do Culex, já adultos. A cidade também dispõe de nove máquinas de UBV de médio porte também para o controle dos insetos já adultos.
Sintomas da dengue
Há dois tipos de dengue: a clássica e a hemorrágica. Confira os sintomas de cada uma. As informações são do Hospital Israelita Albert Einstein.
Dengue clássica:
- Febre alta com início súbito (39° a 40°C);
- Forte dor de cabeça;
- Dor atrás dos olhos;
- Perda do paladar e apetite;
- Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores;
- Náuseas e vômitos;
- Tontura;
- Extremo cansaço;
- Moleza e dor no corpo;
- Muitas dores nos ossos e articulações;
- Dor abdominal (principalmente em crianças).
Dengue hemorrágica:
Os sintomas são os mesmos da primeira. A diferença, porém, é que quando a febre diminui, por volta do terceiro ou quarto dia, surgem hemorragias. Na dengue hemorrágica, o quadro clínico se agrava rapidamente. Quando acaba a febre começam a surgir os sinais de alerta como:
- Dores abdominais fortes e contínuas
- Vômitos persistentes
- Pele pálida, fria e úmida.
- Sangramento pelo nariz, boca e gengivas.
- Manchas vermelhas na pele
- Comportamento variando de sonolência à agitação
- Confusão mental
- Sede excessiva e boca seca
- Dificuldade respiratória
- Queda da pressão arterial.