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Estado de SP reduz tempo de quarentena para vacinados que contraírem a covid-19

A Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo reduziu o período de quarentena para pessoas infectadas com o novo coronavírus que já tenham se vacinado. A recomendação agora é de isolamento de sete dias para pessoas que apresentem sintomas e de cinco dias para os assintomáticos.

Mudanças no período de quarentena já haviam sido adotadas em recomendações de autoridades dos Estados Unidos, França e no Rio de Janeiro. O Ministério da Saúde também estuda uma mudança nesse prazo.

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O titular da pasta da Saúde paulista, Jean Gorinchteyn, pontuou, no entanto, que é preciso avaliar de forma correta o início dos sintomas. Segundo ele, a transmissão ocorre nos primeiros três dias de sintomas. Os prazos estabelecidos são de comum acordo com o Ministério da Saúde, segundo Gorinchteyn.

Há duas semanas, o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla original) também adotou o novo intervalo de isolamento como recomendação para os infectados pela covid nos Estados Unidos. A orientação é que, após cinco dias, aqueles que não apresentem sintomas da doença ou já estejam imunizados possam retomar o convívio social desde que usem máscara facial por mais cinco dias quando estiverem com outras pessoas.

“A mudança é motivada pela demonstração científica de que a maior parte da transmissão ocorre no início do curso da doença, geralmente 1-2 dias antes do início dos sintomas e 2-3 dias depois”, disse o órgão. Para todos os cidadãos expostos ao coronavírus, o CDC também recomenda um teste de antígeno no 5º dia após a exposição.

Caso haja sintomas, a quarentena se torna imediatamente obrigatória, até que um novo diagnóstico confirme que os sintomas não são atribuíveis à covid-19. A medida, porém, divide cientistas.

A França também autorizou, na semana passada, que profissionais de saúde assintomáticos voltem ao trabalho, ainda que com resultado positivo para o coronavírus.

A redução da quarentena foi adotada diante do elevado afastamentos de médicos e enfermeiros e a sobrecarga dos hospitais.

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