Enquanto a guerra na Ucrânia avança para o sétimo dia de combates com baixas nos dois lados, o exército ucraniano lançou nesta quarta-feira um convite para as mães dos soldados russos que foram feitos prisioneiros.
Elas podem dirigir-se à Ucrânia para buscarem pessoalmente seus filhos, segundo o comunicado. “Foi decidido entregar os soldados russos capturados às suas mães se elas vierem procurá-los na Ucrânia, em Kiev”, disse o Ministério da Defesa.
Segundo o Ministério de Defesa da Rússia, 498 soldados russos morreram na guerra até o momento, mas segundo a Ucrânia, esse número já passa de 4,5 mil soldados. O governo ucraniano também disse que dezenas de soldados foram feitos prisioneiros pelas forças ucranianas desde o começo da guerra.
LEIA TAMBÉM: Árbitra conta como está a vida na Ucrânia após a invasão russa
HITLER
O embaixador da Ucrânia na ONU, Sergei Kislitsia, comparou nesta quarta-feira o presidente russo Vladimir Putin com o líder alemão Adolf Hitler e acusou o governo russo de genocídio, dizendo que a invasão tussa tem como objetivo “privar a Ucrânia do próprio direito de existir”.
Segundo ele, há mais de 80 anos outro ditador tentou resolver a questão de outro povo (Hitler). “Ele falhou, e foi o mundo que respondeu de forma resoluta e unida.”
Agora, de acordo com Kislitsia, os russos vieram ‘resolver a questão ucraniana’.
“Nossa geração é a geração que nossos predecessores supunham ser salva do flagelo da guerra. É por isso que nossos predecessores criaram as Nações Unidas. E ainda hoje, cabe a nós salvar as gerações futuras.”
ATAQUE A HOSPITAIS
A OMS (Organização Mundial de Saúde) se manifestou nesta quarta-feira sobre relatos de que as forças armadas russas estão atacando hospitais e profissionais de saúde na Ucrânia.
O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde disse que está buscando maneiras de mandar oxigênio e remédios com segurança para abastecer as unidades médicas da Ucrânia.