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McDonald’s deixa de operar a rede de fast-food na Rússia temporariamente devido ao conflito na Ucrânia

McDonald's fecha os restaurantes temporariamente na Rússia e não tem previsão de reabertura.

De acordo com nota enviada pela imprensa nesta terça-feira (8), a rede americana de fast-food McDonald’s fechou as portas na Rússia temporariamente, impactando no funcionamento das 850 franquias existentes no país. O anúncio também foi publicado pelo perfil oficial do Twitter, levando à nota pública.

“Fecharemos temporariamente todos os restaurantes e pausaremos todas as operações na Rússia.”

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No artigo enviado pelo CEO Chris Kempczinski aos funcionários e franqueadores do McDonald’s, diz não haver previsão de reabertura. A empresa também continuará avaliando a situação. Kempczinski afirmou que neste momento é impossível prever quando poderão reabrir os restaurantes na Rússia.

Apesar do fechamento temporário, a empresa ressaltou que continuará pagando os funcionários, independente da pausa de operação no mercado. A rede de fast-food diz entender o impacto que isso trará aos colegas russos e que estão preparados para apoiar todas as três pernas do banco na Ucrânia e na Rússia. “Isso inclui a continuação do salário para todos os funcionários do McDonald’s na Rússia”, diz a nota de imprensa.

Pressão internacional para o fim da circulação de mercado

“McDonald’s continua a apoiar a máquina de guerra da Rússia, as vidas ucranianas são mais importantes que um Big Mac.”

Nos últimos dias, a hashtag ‘#BoycottMcDonalds’ se popularizou nas redes sociais internacionalmente, com internautas cobrando o boicote da rede de fast-food na Rússia. Outras grandes empresas também encerraram suas atividades recentemente, ou aplicaram restrições no país russo por conta da guerra. São elas: Netflix, Disney, Zara, Shell, Apple, entre outros grandes nomes que suspenderam negócios dias atrás.

De acordo com o Correio Braziliense, O volume de negócios que o McDonald’s tem na Rússia pode ser uma justificativa para a demora da saída da companhia. Dados da Agence France-Presse (AFP) apontam que 9% da receita anual da empresa de alimentos vem das lojas russas e ucranianas, gerando em média 2,1 bilhões de dólares.

Por conta das pressões internacionais, outras empresas continuam anunciando a suspensão de negócios na Rússia. Também nesta terça-feira, a Coca-Cola e Starbucks decidiram encerrar as atividades, seguindo os passos das demais companhias.

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