A Polícia Civil prendeu duas suspeitas pela morte da ex-modelo Aline Lais Lopes, de 34 anos, que foi encontrada carbonizada dentro de um carrinho de supermercado abandonado em uma passarela, em Cotia, na Grande São Paulo. Segundo a corporação, se tratam de uma mulher e uma travesti, que armaram uma emboscada para atrair a vítima até uma casa de shows abandonada. Lá, a estrangularam, esquartejaram e queimaram. O motivo do crime seria “ciúmes”.
Conforme a investigação, a mulher presa, identificada apenas como Michele, é esposa de um traficante, que estaria fornecendo entorpecentes para a ex-modelo em troca de sexo. Com isso, ela armou um plano para matar a jovem e teve ajuda da travesti, Júlia, que atraiu a vítima até a casa de shows abandonada.
Segundo a polícia, no local, a ex-modelo, que era dependente química, foi estrangulada e depois teve partes do corpo esquartejado. Em seguida, as partes foram queimadas e colocadas no carrinho de compras.
Um morador de rua teria recebido drogas para levar o equipamento até a passarela, mas disse em depoimento que pensava se tratar de restos mortais de um cachorro. Ele foi liberado.
“A autora executou esse crime em parceria de um outra pessoa já identificada, é uma travesti, de compreensão física forte que ajudou a autora que tem uma compreensão física menor a matar a vítima”, disse à TV Globo a delegada Mônica Resende Gamboa.
Localização da vítima
Parentes contaram que a ex-modelo estava desaparecida desde o último dia 22. Uma denúncia anônima revelou que seu corpo estava na passarela, que fica bem próxima a uma escola estadual. No local, o corpo acabou encontrado e seguiu para o Instituto Médico Legal (IML), onde foi identificado por meio de um exame de DNA.
Após a liberação, o enterro foi realizado na quarta-feira (1º). Os familiares disseram que ela deixou um filho, de 1 ano.
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