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Menina que sumiu no RJ é achada trancada em casa no Maranhão; homem foi preso por cárcere

Garota de 12 anos foi levada da porta de escola em Sepetiba e seguiu de carro até a cidade de São Luís

A menina Alessandra Rangel Coelho Santana, de 12 anos, que estava desaparecida desde o último dia 6, foi encontrada trancada em um quitinete em São Luís, no Maranhão, na terça-feira (14). De acordo com a Polícia Civil, um homem foi preso acusado de mantê-la em cárcere privado. A corporação ainda apura se a menor foi vítima de abuso sexual.

Alessandra saiu de casa em Sepetiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, para ir à escola, mas não assistiu às aulas e não retornou à residência. Ela foi vista pela última vez conversando com um homem desconhecido perto do colégio. Desde então o caso era investigado e, na terça-feira, policiais encontraram a garota no quitinete em São Luís.

“Nós conseguimos, através de informações entre a delegada do Rio de Janeiro e a nossa equipe de inteligência, chegar ao local do possível cárcere da jovem. Ela se encontrava trancada em uma quitinete no bairro da Divinéia. Estávamos tentando abrir a porta, quando ela abriu a janela. Percebemos realmente que ela ficava trancada dentro da casa. Um crime de sequestro, ela só tem 12 anos de idade”, disse o delegado Marcone Matos ao site G1.

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Um homem, de 25 anos, foi preso suspeito de manter a menina em cárcere privado. Por enquanto, a polícia apura se foi ele quem esteve em Sepetiba e a levou até o Maranhão. Ela teria ido em um carro de aplicativo por 3,1 mil quilômetros, em pelo menos dois dias de viagem, que custou R$ 4 mil.

O caso segue em investigação tanto pelas polícias do Rio de Janeiro, quanto do Maranhão.

Agora, a menina está em um abrigo em São Luís enquanto aguarda a chegada dos pais. Sem condições financeiras de fazer a viagem, eles fazem uma campanha para arrecadar o dinheiro.

“A polícia explicou que ela é menor e está sem documentos. Então nós vamos ter que ir lá buscá-la. Só que nem eu nem a mãe dela temos condições financeiras. Estamos vendo como vamos fazer para arrecadar o valor das passagens de ida e volta”, disse o pai ao G1.

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