As aulas na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo, palco do ataque à faca que deixou uma professora morta, serão retomadas em 10 de abril.
A unidade de ensino está fechada desde o atentado, na última segunda-feira (27). O período sem aulas será um adiantamento do recesso do meio do ano.
A Secretaria da Educação de São Paulo afirmou que a escola será revitalizada para receber os alunos.
O ataque
O ataque à faca foi registrado por volta das 7h20. A professora Elisabete Tenreiro, de 71 anos, teve uma parada cardíaca e morreu no Hospital Universitário da USP (Universidade de São Paulo). Outras três educadoras e um aluno ficaram feridos.
O agressor, aluno do oitavo ano, foi contido pelos policiais. Em seu celular foram encontradas informações de ataques em outras escolas no País, o que indica que o crime foi planejado.
Tragédia anunciada
Uma antiga professora do estudante já havia feito há um mês uma denúncia à Polícia Civil sobre o “comportamento suspeito nas redes sociais” do adolescente.
Segundo publicou o “UOL”, a docente registrou boletim de ocorrência online em 28 de fevereiro, alegando que o aluno estava “postando vídeos comprometedores” nas redes sociais “portando arma de fogo e simulando ataques violentos”. Na época, o adolescente estudava na Escola Estadual José Roberto Pacheco, em Taboão da Serra, na Grande São Paulo.
A professora também afirmou que o aluno “encaminhou mensagens e fotos de armas aos demais alunos por WhatsApp a alguns pais” que estavam se sentindo “acuados e amedrontados”.
Segundo o boletim de ocorrência, os pais do aluno haviam sido orientados pela direção escolar para que “providências cabíveis fossem tomadas”. Após ser registrado, o BO foi encaminhado para o 1º DP de Taboão da Serra.
O aluno foi transferido de escola no último dia 6.
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