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Mãe é presa suspeita de matar, esquartejar e esconder corpo da filha em geladeira, em São Paulo

Polícia diz que ela deu duas versões diferentes, mas confessou que matou a menina de 9 anos a facadas

Uma mulher de 30 anos foi presa suspeita de matar, esquartejar e esconder as partes do corpo da própria filha em uma geladeira, na Zona Sul de São Paulo. Segundo a Polícia Civil, Ruth Floriano apresentou duas versões diferentes, mas acabou confessando a morte de Alany Izilda Floriano Silva, de 9 anos.

O caso foi descoberto no sábado (26). Na ocasião, pessoas que ajudaram a mulher a fazer a mudança dela para a casa do namorado, no bairro Aracati, encontraram partes do corpo da menina em uma geladeira e acionaram a Polícia Militar. Os agentes foram ao local e encontraram os restos mortais, mas a mãe só foi detida na casa do ex-marido, na Zona Leste de Capital.

Segundo o site G1, ao ser ouvida, Ruth inicialmente disse que, há aproximadamente um mês, conheceu um homem em um aplicativo de namoros e ele foi até a casa dela. Lá, teriam feito consumo de drogas e dormiram. Quando acordou, ela disse que já encontrou a filha morta e esquartejada, mas não sabia detalhar o que tinha acontecido. Assim, ela decidiu guardar as partes do corpo na geladeira.

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Porém, ao ser interrogada na delegacia, a mulher mudou a versão e confessou que matou Alany três dias depois que ela completou 9 anos. Segundo a mãe, a filha não aceitava o fim do relacionamento dela com o pai. Dessa forma, ela esfaqueou a menina, a esquartejou e guardou as partes em uma caixa térmica. No último dia 15 de agosto, decidiu fazer o armazenamento na geladeira.

Depois disso, ela se mudou para a casa do atual namorado, quando levou o refrigerador. O novo sogro dela teria estranhado o conteúdo e denunciou o caso.

O caso foi registrado no 100º Distrito Policial (DP), Jardim Herculano, como homicídio qualificado contra menor de 14 anos e emboscada por motivo fútil, recurso que dificultou a defesa da vítima e ocultação de cadáver. A investigação agora é feita pelo 47º DP, Capão Redondo.

A polícia ainda quer ouvir o pai de Alany, o atual namorado da mulher e busca identificar o tal homem que ela afirmou ter conhecido em um aplicativo de namoro.

Ruth passou por audiência de custódia no domingo (27), quando teve a prisão convertida em preventiva. A defesa dela não foi encontrada para comentar o assunto.

A mulher tem outros dois filhos, que estão sob os cuidados do Conselho Tutelar.

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