O sistema “free flow” de pedágio deve começar a operar em breve na Rodovia Ayrton Senna, em São Paulo. Ele usa câmeras que identificam a placa dos veículos e geram a cobrança, sem a necessidade de passagem em cancelas ou praças. A tecnologia já está em funcionamento no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul.
Conforme reportagem do site UOL, fontes da Ecopista, concessionária responsável pela rodovia, confirmaram a instalação do sistema “free flow” nas proximidades de um pedágio na saída da Capital com destino ao interior. Porém, ainda não há uma data definida para o início da operação.
Atualmente, 80% receita já é obtida de forma eletrônica na rodovia. Com o “free flow”, a expectativa da concessionária é que esse número atinja os 100%. A partir de 2026, não deve mais ser aceito o pagamento em dinheiro vivo ao longo dos 3,6 mil quilômetros da estrada, que corta cinco estados.
Como funciona o ‘free flow’?
O sistema é capaz de identificar, por meio de sensores, a altura, largura e comprimento, além da quantidade de eixos rodantes e suspensos dos veículos.
Com isso, determina a cobrança da tarifa em cada caso, sem a necessidade de parada ou passagem em cancelas para a “cobrança automática”, feita por meio de tags.
A concessionária ainda não divulgou como os motoristas farão o pagamento após passarem pelo “free flow” na Ayrton Senna, mas, no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, esses valores podem ser quitados por meio de um site ou aplicativo, em até 15 dias desde a passagem do veículo pelo equipamento.