Em São Paulo, o plano de volta às aulas presenciais está programado para o dia 8 de setembro. Outras sete capitais também já apresentaram planos de volta às aulas: Brasília, João Pessoa, Manaus e Fortaleza anunciaram a intenção de retorno ainda para o mês de julho. Já São Luís, Curitiba e Goiânia pretendem voltar em agosto. As informações são de levantamento da Federação Nacional de Escolas Particulares (Fenep), que mostra a situação no país inteiro.
Desde março, as escolas da rede pública e privada estão fechadas em todo o país, devido às medidas de isolamento social impostas pela pandemia do novo coronavírus. Passados mais de três meses sem aula, os governos começam a se programar para a reabertura dos estabelecimentos, desde que a situação de transmissão da Covid-19 esteja sob controle.
Em Manaus, a previsão de retorno é no dia 6 de julho. O Sinepe (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Amazonas), que representa 60 instituições do ensino básico ao superior afirmou que a volta às aulas presenciais ocorrerá de modo gradual. Segundo a entidade, o objetivo é respeitar os grupos de risco e medidas de higienização como o distanciamento, uso de máscara e disponibilização de álcool em gel.
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Em Fortaleza, o plano de volta às aulas nas escolas privadas é para o dia 20 de julho, condicionado à redução dos índices de Covid-19 na capital. Já em Brasília, o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe) elaborou um protocolo com medidas de segurança ao governo local em que propõe a reabertura das escolas privadas no fim de julho – embora docentes tenham se posicionado contra a data. Segundo o sindicato, a ideia é começar pelo ensino infantil e ensino médio, obedecendo medidas de segurança contra a Covid-19.
Nas capitais de Cuiabá, Campo Grande,Rio Branco, Macapá, Vitória, Maceió, Teresina e Aracaju as aulas estão suspensas por meio de decretos, quase todas até o fim de junho. Já em Belém, Recife, Porto Alegre, Salvador, Belo Horizonte, Florianopólis e Boa Vista não há definição de data de retorno.
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Escolas privadas da capital paulista contestam retorno em setembro
A Associação Brasileira de Escolas Particulares (Abepar), que reúne 24 colégios de elite em São Paulo, disse não concordar com o retorno apenas em setembro, conforme divulgado no “Plano de Retorno da Educação”, apresentado pelo governo do Estado de São Paulo. A entidade reclamou também do fato de as medidas não serem regionalizadas, nem considerarem as realidades específicas de cada região do Estado em relação à situação da transmissão e enfrentamento da pandemia. O plano de volta às aulas presenciais é para o dia 8 de setembro, com até 35% dos alunos em sistema de rodízio, uns assistem aula na escola, outros, em casa. Isso porém só ocorrerá se todas as regiões do estado permanecerem na etapa amarela – a terceira menos restritiva segundo critérios de capacidade hospitalar e progressão da pandemia – por 28 dias consecutivos.
Após a contestação por parte das escolas privadas, o secretário da Educação do Estado de São Paulo, Rossieli Soares admitiu a possibilidade do retorno ser regionalizado. À “Folha de São Paulo“, o secretário disse que as regiões que avançarem mantêm o plano de reabertura, enquanto que as regredirem aguardam retomar o controle da pandemia para só então reabrirem suas escolas.
Mapa Retorno das Atividades Educacionais no BrasilBaixar
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