Órgão de pesquisas americano está em meio a um furacão de polêmicas. Isso porque nesta quarta-feira (20), uma organização não-lucrativa, responsável por vigiar ações governamentais, emitiu um relatório no qual acusa a USDA de fazer experimentos canibais com gatos de estimação.
A Ong, The White Coat, reportou que o Serviço de Pesquisa do Governo Americano (USDA) comprava gatos e cachorros em diversos países e usava órgãos, como cérebros, coração e línguas desses animais para alimentar gatos, cobaias das pesquisas.
Segundo o relatório, a USDA manteve esse tipo de pesquisa por mais de 10 anos. Em um deles, foram comprados 300 cachorros colombianos e os órgãos vitais eram “servidos” crus para os animais –cobaias. Em outro caso, 50 gatos da Etiópia foram dados como ração a ratos de laboratório e outros animais.
Por que o órgão de pesquisa usava canibalismo animal durante a pesquisa?
A pesquisa que estava sendo conduzida era sobre a toxoplasmose, e os gatos têm um papel fundamental no ciclo do parasita. A contaminação pelos humanos pode ocorrer por exposição às fezes dos felinos e também por meio de alimentos contaminados.
Segundo o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), os bichanos comem roedores pequenos e pássaros já contaminados e, por três semanas, liberam o parasita. A ideia da
Em entrevista ao sítio americano Live Science, o vice-presidente da White Coat, Justin Goodman, disse que apesar dos esforços da USDA, as pesquisas não eram de grande relevância assim para a saúde pública.
Isso porque os grandes estudos sobre toxoplasmose nos Estados Unidos foram publicados antes do projeto em questão ter iniciado. Essa informação mais um estudo em que o órgão sacrificou mais de 100 cobaias saudáveis, está impulsionando o “Kitten Act”, uma lei que viria para regular o uso de gatos em experimentos científicos.