Uma cobra da espécie sucuri, a maior cobra do Brasil e uma das maiores do mundo, foi encontrada na Universidade Federal do Pará (UFPA), em Belém do Pará, esta semana.
De acordo com o G1, a cobra tinha 5 metros de comprimento e foi capturada pela equipe do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) que também foi o responsável por uma imagem impressionante da boca do réptil.
Depois de passar por uma triagem, a cobra foi solta novamente na natureza, já que seu estado de saúde era considerado positivo.
A boca e a mordida da sucuri
Também conhecida mundialmente como anaconda, a sucuri não possui veneno, mas pode ter uma mordida extremamente forte e dolorida. Além disso, o bote pode causar infecção, pois ela tende a deixar seus dentes presos na carne da vítima.
Ela crava os dentes na presa com muita força para ter um ponto de apoio, mantendo a mordida até conseguir se enrolar e apertar o corpo para impedir os movimentos respiratórios e cardíacos, o que levará a morte.
A revista Superinteressante explica que para começar a engolir um animal, a sucuri fareja com a ponta do focinho e da língua a cabeça da vítima. Então ela começa a usar a movimentação de ossos na boca.
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Sua mandíbula é bipartida e se abre no sentido horizontal. Um osso chamado quadrado amplia a abertura vertical, chegando a deslocar a ligação entre a mandíbula e o maxilar superior.
A maxila (maxilar superior), logo acima da mandíbula, ainda se divide em duas partes. Por isso, sua boca pode se movimentar alternadamente para frente e para trás, um movimento que ajuda a empurrar a presa para dentro do corpo da sucuri.
Dependendo do tamanho do animal, a digestão da cobra pode durar semanas. Se a vítima for um bezerro, é esperado que cerca de um mês após o ataque a cobra comece a defecar os restos da refeição.