Ameaças de bomba levaram seis escolas em Washington, EUA, a serem esvaziadas na última quarta-feira, dia 09 de fevereiro. As unidades de ensino, que são frequentadas predominantemente por alunos negros, foram completamente esvaziadas e posteriormente liberadas após averiguação das autoridades.
Segundo informações publicadas pela Agência Brasil, o Departamento de Polícia do Distrito de Columbia confirmou que ao menos quatro escolas públicas de ensino médio e três escolas independentes foram alvo das ameaças de bomba nos últimos dias.
Entre as escolas ameaçadas encontra-se a Dunbar High School, que recebeu a visita de Douglas Emhoff, marido da vice-presidente norte-americana, Kamala Harris, na última terça-feira, dia 8.
Conforme informações da polícia de Washington, Emhoff foi escoltado às pressas pelas equipes de segurança logo após a ameaça de bomba se identificada na escola em que estava visitando. Em declaração ao The New York Times, a porta-voz de Emhoff, Katie Peters, o Serviço Secreto norte-americano foi informado sobre a ameaça de bomba enquanto a visita estava em andamento.
“Douglas Emhoff está seguro e a escola foi evacuada. Somos gratos ao Serviço Secreto e a Polícia pelo trabalho realizado”, afirma Katie.
Escolas estão sendo alvo de ameaças constantes
Em declaração à imprensa, a Polícia de Washington informou que tanto a Dunbar High School quanto as demais escolas foram esvaziadas prontamente após as ameaças, “mas nenhum material perigoso foi encontrado”.
Apesar dos episódios, as autoridades não encontraram conexões entre as ameaças realizadas. Segundo a polícia, a ameça a Dunbar High School também não parece ter sido direcionada a Emhoff.
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O marido da vice-presidente norte-americana visitava o local como parte da programação de eventos que integram o Mês da História Negra.
Com as recentes ameaças, a comunidade local ficou ainda mais receosa no que diz respeito a sua segurança. Na última semana ao menos uma dúzia de faculdades e universidades historicamente negras também receberam ameaças sobre explosivos em seus prédios.
Até o momento, nenhum explosivo foi encontrado nas instituições ameaçadas e os casos seguem sob investigação do FBI.