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Enfermeira revela detalhes das horas finais de seus pacientes terminais

Especializada em cuidados paliativos, a enfermeira divide os relatos em seu perfil do TikTok e emociona seus seguidores com os relatos.

Uma enfermeira especializada no atendimento a pacientes que necessitam de cuidados paliativos decidiu compartilhar nas redes sociais informações sobre os minutos finais de seus pacientes.

Conforme a publicação realizada pelo The Mirror, Penny Smith, que tem 59 anos, compartilhou parte de suas experiências em um perfil do TikTok. Nos vídeos ela relata as últimas conversas com os pacientes em seus últimos momentos.

Em um dos vídeos mais comoventes, ela conta que uma das partes mais comuns é a visualização de entes queridos que já faleceram. Apesar de ser algo perturbador a primeira vista, ela afirma que é algo que trás grande conforto aos pacientes e auxilia no alívio da angústia.

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Ao todo, mais de 4 mil pessoas seguem seu perfil e assistem aos relatos publicados pela enfermeira que ainda afirmou que, antes de iniciar sua atuação na profissão, não acreditava na existência da vida após a morte. Somente após vivenciar os últimos momentos de seus pacientes foi que ela passou a acreditar em algo a mais.

“Uma das coisas mais profundas é quando algum dos pacientes terminais afirma ter recebido a visita de um ente querido que morreu. Isso pode acontecer até mesmo quando eles estão lúcidos e capazes de dizer com clareza quem os está visitando”.

Ela detalhou alguns encontros

Em um de seus vídeos, Penny conta sobre alguns casos de seus pacientes: “Uma senhora estava procurando por um gato no quarto, somente depois de um tempo ela percebeu que era um de seus gatos já falecido. Outra vez, um senhor viu sua esposa no teto e afirmou que ela disse que iria buscá-lo na manhã seguinte”.

Um de seus registros mais populares, com mais de sete milhões de visualizações, foi um vídeo em que ela revela que quando uma pessoa moribunda estende os braços para frente, pode ser que ela esteja tentando abraçar alguém que ninguém mais vê.

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Rapidamente, seus relatos emocionaram os seguidores que compartilharam histórias de sua própria família: “Meu avô cumprimentou alguém com um nome que nós não reconhecemos, depois soubemos que era seu primeiro filho, que morreu aos oito meses de idade”.

Outras histórias compartilhadas por Penny fazem referência aos desabafos feitos pelos pacientes: “As pessoas geralmente falam que queria ter trabalhado menos, passado mais tempo com a família e coisas do tipo, mas nunca me esquecerei de um homem. Ele me disse pela manhã que se arrependeu de ter feito quimioterapia para o câncer de pulmão. Na mesma tarde ele faleceu”.

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