Uma história com final feliz: a cadelinha Resistência, encontrada no acampamento Lula Livre, saiu das ruas de Curitiba, em 2019, em direção ao Palácio da Alvorada, a partir de 2023.
A cachorra se tornou uma espécie de Cinderela do mundo animal com toda essa reviravolta. Com a vitória de Lula nas eleições, Resistência se junta a Paris e, juntas, seguem para Brasília após a posse do presidente eleito, em 1º de janeiro do próximo ano.
A história do pet comove: ela ficou ao relento no acampamento, durante o período em que Lula ficou preso em Curitiba. Rosângela Lula da Silva, a Janja, se comoveu e resolveu adotar a cadelinha, que já tinha o nome atual, dado pelos militantes que a alimentavam no local.
Ao ser solto, Lula também ficou encantado pela cachorra e adotou Resistência. Paris, sua irmã mais velha, também foi adotada por Janja em outra ocasião.
“Essa cachorrinha faz parte da família agora. Ela ficou 580 dias lá na vigília, em Curitiba, sofrendo, dormindo no frio, passando necessidade. Depois a Janja levou ela para casa, cuidou dela. Agora ela está aqui comigo. O nome dela é Resistência”, disse o presidente eleito aos seus seguidores nas redes sociais, em abril de 2020.
A cachorra foi notada no acampamento Lula Livre desde a primeira semana em que este foi montado em frente à Superintendência Regional da Polícia Federal do Paraná, onde Lula cumpriu sua pena.
“Alguém dos metalúrgicos disse que ela foi recolhida nas ruas do bairro Santa Cândida, onde corria o risco de ser atropelada numa via rápida”, contou um colunista do portal Diário do Centro do Mundo.
Meses depois, foi levada para São Paulo pela nova tutora e ganhou um “banho de loja”: vacinas e pet shop, para fazer jus à sua nova vida.
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