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Maior cemitério antigo do mundo não era humano

Pesquisadores encontram sinais de vida não humana em cemitério ancestral na África do Sul

Cientistas liderados por Lee Berger descobriram algo extraordinário no coração do Patrimônio Mundial da Unesco, o Berço da Humanidade, na África do Sul. Eles encontraram o que se acredita ser o maior cemitério antigo do mundo, revelando restos mortais e artefatos da Idade da Pedra a 30 metros de profundidade, no sistema de cavernas Cradle of Humankind. Surpreendentemente, essas descobertas não são de origem humana, diz o Daily Star.

Homo Naledi

Os pesquisadores identificaram crânios do Homo naledi, datados de cerca de 250 mil anos, muito antes da civilização como a conhecemos ter se estabelecido. Estas ossadas, mais antigas do que qualquer registro anterior de hominídeos, desafiam nossa compreensão tradicional da evolução humana. O professor Berger afirmou que essas descobertas mostram que práticas mortuárias e arte podem ter existido antes dos Homo sapiens, indicando que os humanos podem não ter inventado tais comportamentos.

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A colega antropóloga Carol Ward, da Universidade do Missouri, destacou a importância potencial dessas descobertas, enfatizando a necessidade de entender como a disposição dos restos mortais pode fornecer insights valiosos sobre enterros intencionais e a criação de significado.

Agustín Fuentes, coautor do estudo e professor de antropologia na Universidade de Princeton, acrescentou que esses achados podem revelar uma história não humana mais complexa e dinâmica em relação ao enterro, construção de significado e arte.

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