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Estado de São Paulo tem 315 casos de Mpox registrados em 2024

Informações da Secretaria Estadual da Saúde apontam para um aumento de 257% em relação ao mesmo período de 2023.

Um boletim de monitoramento dos avanços da mpox revelou que o estado de São Paulo registrou ao menos 315 casos da doença nos primeiros sete meses de 2024. Conforme publicado pelo Metrópoles, a informação foi disponibilizada pela Secretaria Estadual da Saúde (SES).

Com os dados publicados é possível identificar que a doença apresentou um crescimento de 257% entre os meses de janeiro a julho, quando comparado ao mesmo período de meses de 2023. Na época, apenas 88 casos foram registrados em todo o estado.

Apesar de representarem um aumento em relação aos dados coletados no ano passado, os casos de mpox ainda não chegam ao pico registrado no ano de 2022, primeiro ano da doença. Na ocasião, foram registrados 4.129 casos de mpox ao longo de todo o ano. Desde que teve seu primeiro caso registrado, a doença já vitimou 4.813 pessoas, sendo que 3 casos levaram à óbito. A nível Brasil, foram notificados 709 casos em comparação a 10 mil casos notificados em 2022. O último óbito ocorreu em abril de 2023.

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Diante desta situação, a Ministra da Saúde, Nísia Trindade, falou sobre a instalação do Centro de Operações de Emergência em Saúde para coordenar ações de resposta à mpox.

Potencial epidêmico

Há dois dias a Organização Mundial da Saúde (OMS), declarou que a mpox é uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional, visto o aumento do número de casos letais em algumas localidades.

Diante disso, em meio as articulações para prevenção, Nísia Andrade revelou que apenas um laboratório no mundo produz a vacina contra a mpox. O ministério está em fase de negociação com a Organização Pan-americana de Saúde (Opas) para realizar a compra de 25 mil doses da vacina em caráter emergencial. Atualmente o Brasil possui 49 mil doses da vacina contra mpox.

A vacinação não deve ser realizada em grande escala, sendo que devem receber os imunizantes apenas pessoas que fazem parte dos grupos de risco. Entre eles estão pessoas que vivem com HIV/Aids e profissionais que trabalham diretamente em contato com o vírus. Além disso, pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de casos suspeitos ou confirmados para a doença também devem ser vacinadas.

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