Desaparecido desde novembro do ano passado, o corpo do fotógrafo mineiro Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, foi encontrado no rio Sena, na cidade de Saint-Denis, a 20 quilômetros de Paris, de acordo com as autoridades francesas.
A polícia trabalha com a hipótese de afogamento, uma vez que não há indícios de violência, embora o corpo tenha sido encontrado em adiantado estado de decomposição, obrigando a polícia a usar o exame de DNA para identificá-lo. Não há ainda informações de como ele caiu no rio ou quando. A polícia presume que ele tenha caído próximo a Ilha dos Cisnes, perto da Torre Eiffel, onde as câmeras de segurança o filmaram pela última vez. O corpo teria sido arrastado pela correnteza desde seu desaparecimento, em 26 de novembro.
DÚVIDAS
O que se sabe até o momento é que no dia de seu desaparecimento ele deveria ter embarcado para o Brasil e chegou a fazer o check-in, mas não embarcou. Um amigo de Flávio no Brasil recebeu uma mensagem de um conhecido dizendo que ele tinha se acidentado e recebido atendimento no hospital local no mesmo dia.
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Liberado do hospital, ele foi visto pela última vez no apartamento por temporada que havia alugado para tentar estender a estadia, uma vez que não daria tempo de pegar o voo. Depois disso, ele não foi mais visto.
Após ser notificada do sumiço do filho, a mãe de Flávio passou a ligar insistentemente para seu celular, e na madrugada do dia 28 um funcionário de um restaurante atendeu, dizendo que o aparelho foi encontrado no vaso de planta do local no inicio da manhã do dia 27 (um dia após seu desaparecimento).
Os pertences do brasileiro, incluindo seu passaporte, estavam no imóvel e foram retirados depois pelo francês que o conhecia. Ele os entregou à polícia para análise.